As nomenclaturas utilizadas para categorizar profissionais de acordo com seu nível de experiência, parecem ter tomado conta do mercado de trabalho, em especial quando falamos em divulgação de vagas de emprego. Atualmente, no Brasil e em diversos outros países do mundo, os profissionais são divididos entre as categorias: Júnior, Pleno e Sênior. No entanto, apesar de muitos trabalhadores saberem em que posições se encaixam, poucos realmente entendem o que essas nomenclaturas significam na prática.
Segundo a Refuturiza, plataforma pioneira em empregabilidade, a classificação de profissionais com base em sua experiência é chamada de Senioridade. Este conceito se refere a uma “escala” que mede o tempo de exercício da profissão que um indivíduo tem em sua trajetória e o conhecimento acumulado ao longo dele.
Dentro da escala de senioridade, há desde o nível inicial, em que o trabalhador possui pouco tempo de atuação e pouca experiência, até o nível avançado, em que o colaborador detém o tempo e oknow-hownecessários para funções de maior exigência, como posições de liderança, por exemplo. Confira o significado de cada uma das categorias e as características dos profissionais que correspondem a elas:
Júnior
Etapa inicial da caminhada. Quando se fala de um profissional Júnior, geralmente, estamos nos referindo às pessoas que acabaram de obter seu diploma de formação (seja de graduação ou de curso profissionalizante) e estão começando a sua trajetória.
O profissional Júnior é aquele que está em fase de aprendizagem tanto em sua carreira quanto em sua empresa, por isso é comum que ele tenha pouca autonomia e dependa do apoio dos líderes e mesmo dos seus colegas. Como estão se desenvolvendo profissionalmente, é esperado que juniores tenham uma postura investigativa e proativa, buscando se aproximar de seus “veteranos” para ampliar sua prática e seus conhecimentos.
Não há um prazo definido para que o profissional deixe de ser Júnior, mas esse período costuma girar em torno de 5 anos, o tempo médio que a pessoa leva para se desenvolver, amadurecer na profissão, ganhar mais bagagem e conquistar mais autonomia.
Pleno
Segunda etapa da trajetória. O profissional Pleno já atua há alguns anos na área e tem bom domínio na profissão. Usualmente, por já ter mais experiência, este profissional passa a assumir funções mais complexas e que exigem maior responsabilidade e preparo. Sua condição o coloca em uma posição na qual ele não precisa de tanta ajuda dos seus líderes e assume a posição de orientar e treinar os colegas mais jovens ou recém-chegados.
Assim como no caso dos juniores, não há um período mínimo ou máximo para estes profissionais deixarem de ser plenos, mas a estimativa de tempo em que, usualmente, as pessoas ficam nesse grau de senioridade, gira em torno de 5 a 10 anos.
Sênior
O degrau mais alto da subida. Com uma trajetória mais extensa na sua área de atuação, o profissional Sênior, tem vasto conhecimento sobre a profissão, sendo uma referência para os que estão em seu entorno.
Seniores têm o maior grau de autonomia dentro da equipe, ficando abaixo apenas dos líderes e gerentes. Além disso, eles conhecem o bom funcionamento do trabalho e o que é necessário para que ele aconteça, e participam ativamente do treinamento de novos profissionais.
Por ser o degrau mais alto da trajetória profissional, em geral, não há uma expectativa de mudança de nível. Mas aqueles que alcançam esse patamar podem almejar cargos de liderança e gerência depois de cerca de 5 anos.
Cabe destacar que esses critérios não são rígidos e, normalmente, variam de empresa para empresa. Por isso, é necessário que os profissionais que estão em busca de vagas de trabalho leiam detalhadamente a descrição da categoria para a qual pretendem prestar processo seletivo, de modo que possam conferir se ela é compatível com o seu perfil.